Aula do 2º ano, do 4º bimestre
Região Norte, as Amazônias e o quadro natural
Download da aula - power point
Temas:
1. Amazônia e a Região Norte
Região Norte
Amazônia Legal
Amazônia Internacional
2. Amazônia: quadro natural
Relevo
Hidrografia
Clima
Vegetação
1. Amazônia e a Região Norte
Região Norte
É a divisão
político-administrativa, de acordo com o IBGE;
2.
Amazônia Legal ou Amazônia Brasileira
O aspecto “Legal”
vem de legalidade (lei);
Não respeita os
limites da divisão política. Exemplo: Maranhão (nordeste), Tocantins, Mato Grosso
(Centro-oeste)
Área de atuação
do Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia)
3.
Amazônia Internacional
Compreende
o domínio natural:
• Floresta
Equatorial
• Bacia
Hidrográfica
• Clima
Equatorial
Estende por áreas de países vizinhos, como
Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia;
O site
Descomplica publicou um infográfico
que mostra a diferença entre a Amazônia Internacional e a Amazônia Legal
2. Amazônia: quadro natural
Relevo
Predominam as
terras baixas em depressões e planícies sedimentares, baixos planaltos
residuais, exceto no extremo norte, onde se observam altitudes maiores.
Na
Amazônia, mesmo com as terras mais baixas, é também o local onde tem os picos
mais altos. Ao norte amazônico, possui escarpas de planalto mais elevado, onde
localiza-se o Pico da Neblina e o Pico 31 de março, ambos na Serra do Imeri. Ao
sul amazônico localiza-se as Serras do Cachimbo, Estrondo e Carajás
Hidrelétricas
Pelos rios de
planícies e quedas d´agua natural a região tem um alto potencial hidrelétrico.
Principais
usinas:
São Félix e
Belo Monte – Rio Xingu (PA);
Balbina –
Rio Uatumã (AM);
Curuá-Una – Rio Curuá-Una(PA);
Samuel –
Rio Jamari (RO);
Coaracy Nunes – Rio Araguari (AP) e
Tucuruí – Rio Tocantins (PA),
as hidroelétricas
Jirau e Santo Antônio (ambas inauguradas em 2012), no Rio
Madeira.
Clima
Clima Equatorial:
quente e úmido, com baixa amplitude térmica (Amazônia Ocidental)
Clima Tropical
úmido: quente e estação menos chuvosa em abril a agosto (Amazônia Central)
Fatores
climáticos que contribuem para o clima
• Baixa
latitude (próximo a Linha do Equador)
• Floresta
Amazônica (intenso processo de evaporação)
• Ventos
alísios (ventos que sopram do mar para o continente trazendo umidade)
Pelo
climograma de Belém (PA) vemos chuvas concentradas no verão, superando 400mm no
mês de fevereiro e março. No período do inverno vemos que a chuva caiu
drasticamente. Em relação a temperatura a mesma apresenta uma pequena amplitude
térmica, tendo uma média de temperatura de 25ºC. A temperatura no verão é
superada pela temperatura no inverno.
No climograma
de Porto Velho (RO) a pluviosidade mostra chuvas concentradas no verão e caindo
drasticamente no inverno. A temperatura apresenta uma média de 25ºC tendo
temperaturas superiores a 25ºC a partir de abril. A amplitude térmica é maior,
tendo quase 5º de diferença. Detalhe que a cidade em questão está mais afastada
da Linha do Equador, o que explica a amplitude térmica ser maior.
No climograma
de Obidos (PA) o climograma apresenta menos pluviosidade no período de verão
(em comparação a Belém e Porto Velho), mas com chuva concentrada em no verão. A
amplitude térmica é pequena, tendo temperatura mais quente em torno de 26º C e
mínima de 25ºC.
Chuvas de “Hora
Certa”
A região norte
apresenta chuvas de “hora certa”, que é
um fenômeno climático típico.
Ocorrem no final
da tarde formando-se do seguinte modo: a temperatura se eleva durante o dia,
provocando intensa evaporação.
O vapor-d’água se eleva e forma nuvens que,
devido à diminuição da temperatura no decorrer do período, provocam a
precipitação sob a forma de chuva – daí o termo “hora certa”, ou seja, mais ou
menos no mesmo horário
Friagem
Durante o
inverno, a mPa (massa Polar Atlântica) penetra na Região Norte causando a
friagem;
Friagem é
a queda “brusca” da temperatura, sendo temporário (geralmente dura uma semana);
Nesse período a
temperatura pode chegar a 12º C em Manaus e a 6º C em Rondônia;
Áreas onde
atua na Região Norte: Rondônia, Acre
e Amazonas;
A friagem não é
exclusividade da Região Norte;
Vegetação
Recobrindo a
maior parte da região está a Floresta Amazônica, cuja área é avaliada em
2700000 km².
A Floresta
Equatorial Amazônica caracteriza-se por ser latifoliada, higrófita,
perene, densa, sombria e de difícil acesso, sendo também denominada Hileia por
(Humboldt) e Inferno Verde (Alberto Rangel).
Somente em alguns
trechos, principalmente por influência do tipo de solo, a floresta cede lugar
aos campos “limpos” (Cerrados). Na faixa costeira, aparece uma vegetação
inundável, com predomínio dos manguezais.
Amazônia é um
mosaico, não uma floresta homogênea
Vegetação da amazônica
Mata de
Igapó: Corresponde à porção da floresta
permanentemente inundada, onde os troncos das árvores ficam parcialmente
submersos, recobrindo a planície de várzea.
Mata de terra
firme: Recobre as áreas de altitudes mais elevadas que correspondem aos
divisores de águas. É a mata mais alta e menos varia da, onde se encontram o
castanheiro e o caucho, além das madeiras de lei, como o mogno e a andiroba.
Mata da Várzea: Inundada
pelas grandes cheias anuais. Recobre a planície de tesos, onde predominam a
seringueira, o cacaueiro, a imbaúba e a copaíba.
Preservação da
Amazônia
• A
devastação desenfreada na Amazônia pode alterar o ciclo da chuva, afetando
diretamente a vegetação e a biodiversidade
Elementos que põem em risco a preservação
da Amazônia
A expansão do
agronegócio, com a produção da soja;
Desmatamento
ilegal pela extração de mogno e de outras madeiras;
Queimadas ilegais
para abertura de pastagens para o gado ou áreas agrícolas;
Assentamentos
humanos;
A valorização das
terras amazônicas;
Em 2005 a região
teve umas das piores secas;
Medidas para proteger a Amazônia
Em 2012 foi
criado o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia
Legal (PPCDAm) e conseguiu reduzir mais de 80% do desmatamento. Porém o
desmatamento ainda continua a preocupar:
Em 2015, o desmatamento
aumentou 24% (Inpe)
Em 2016, o
desmatamento da Amazônia cresceu 22% (Greenpeace)