Como sugestão de leitura indico este texto publicado no dia 31/05/16 pela G1.
Aproveito para esclarecer algumas dúvidas sobre o FMI como o seu objetivo e a questão da dívida brasileira com a organização
FMI diz que políticas neoliberais aumentaram desigualdade
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O relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que programas de austeridade não geraram crescimento. E ainda, o relatório aponta "efeitos nocivos de longo prazo' na doutrina econômica.
Este texto realimenta a discussão sobre a economia neoliberal e seus limites. Uma polêmica é que o FMI é uma organização criada para estimular as políticas neoliberais, e agora, parece reconhecer seus limites.
No relatório não consta nenhuma alternativa ao modelo econômico em questão, mas traz críticas sobre a abordagem do FMI.
O que é o FMI?
FMI é o Fundo Monetário Internacional, uma organização internacional criada na Conferência de Bretton Woods em 1944. O objetivo principal do FMI é fornecer instrumentos e estratégias para cooperação econômica mundial e estimular o comércio internacional.
Ao todo são 188 países membros relacionados à FMI. Cada país contribui financeiramente criando um fundo de reserva. Quando necessário, o Fundo utiliza esse recurso para operações de empréstimos para ajudar os países com problemas econômicos. Quando esses países, que recebem o empréstimo não conseguem crescer e tem dificuldade de pagamento da dívida, são obrigados a iniciar a política de austeridade, que visa cortar gastos públicos e aumentar a privatização a fim de alavancar a condição de crescimento econômico.
Austeridade na Grécia
Austeridade, o vento que seca o bolso do brasileiro
Austeridade em Portugal
Austeridade na Argentina
O Brasil e o FMI
Austeridade na Grécia
Austeridade, o vento que seca o bolso do brasileiro
Austeridade em Portugal
Austeridade na Argentina
O Brasil e o FMI
O problema brasileiro com o FMI começa durante o período da Ditadura Militar (1964-1985), mais exatamente, quando ocorre a Crise do Petróleo de 1973. Esta crise fez com que o Brasil pedisse empréstimo ao FMI em 1982. Desde essa época o Brasil não conseguia pagar sua dívida com o FMI.
Tal foi apenas resolvida em 2005, quando o país quitou sua dívida de 15,5 bilhões de dólares.