07/10/2016

Leitura: FMI diz que políticas neoliberais aumentaram desigualdade

Como sugestão de leitura indico este texto publicado no dia 31/05/16 pela G1. 

Aproveito para esclarecer algumas dúvidas sobre o FMI como o seu objetivo e a questão da dívida brasileira com a organização 

FMI diz que políticas neoliberais aumentaram desigualdade

Para ler o texto sugerido clique aqui

O relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que programas de austeridade não geraram crescimento. E ainda, o relatório aponta "efeitos nocivos de longo prazo' na doutrina econômica. 


Este texto realimenta a discussão sobre a economia neoliberal e seus limites. Uma polêmica é que o FMI é uma organização criada para estimular as políticas neoliberais, e agora, parece reconhecer seus limites.    

No relatório não consta nenhuma alternativa ao modelo econômico em questão, mas traz críticas sobre a abordagem do FMI.  

O que é o FMI?

FMI é o Fundo Monetário Internacional, uma organização internacional criada na Conferência de Bretton Woods em 1944. O objetivo principal do FMI é fornecer instrumentos e estratégias para cooperação econômica mundial e estimular o comércio internacional.  

Ao todo são 188 países membros relacionados à FMI. Cada país contribui financeiramente criando um fundo de reserva. Quando necessário, o Fundo utiliza esse recurso para operações de empréstimos para ajudar os países com problemas econômicos.  Quando esses países, que recebem o empréstimo não conseguem crescer e tem dificuldade de pagamento da dívida, são obrigados a iniciar a política de austeridade, que visa cortar gastos públicos e aumentar a privatização a fim de alavancar a condição de crescimento econômico. 

Austeridade na Grécia
Austeridade, o vento que seca o bolso do brasileiro
Austeridade em Portugal
Austeridade na Argentina



O Brasil e o FMI 

O problema brasileiro com o FMI começa durante o período da Ditadura Militar (1964-1985), mais exatamente,  quando ocorre a Crise do Petróleo  de 1973. Esta crise fez com que o Brasil pedisse empréstimo ao FMI em 1982. Desde essa época o Brasil não conseguia pagar sua dívida com o FMI.

Tal foi apenas resolvida em 2005, quando o país quitou sua dívida de 15,5 bilhões de dólares.