Filosofia para o 1º ano do EM
Conteúdo de prova do 1º ano: Filosofia Moderna (Racionalismo e Empirismo)Resposta dos exercícios da Unidade 5 sobre Racionalismo (página 40 e 41)
50) E
51) Inicialmente Descartes viu-se solapado pela dúvida a qual tomava conta da reflexão crítica europeia em sua época, mas em seguida transforma esta dúvida em um método que tem por objetivo a conquista do saber. Descartes parte da dúvida em busca de uma verdade inicial indubitável e para sua dúvida diante do próprio ato de duvidar ao se dar conta de que para duvidar é preciso pensar. O pensamento é uma certeza. A essência do homem é ser uma coisa pensante, res cogitans.
Para encontrar a verdade tem os 4 passos (explique cada uma delas)
Evidência
Análise
Síntese
Verificação
52) a) o propósito da dúvida é alcançar o conhecimento verdadeiro, claro ou distinto e evidente. Os graus são os 4 passos da dúvida (explique cada um deles)
b) Quando a dúvida atinge o seu limite, a dúvida hiperbólica, ou seja, duvidar da própria dúvida, ela começa a ser superada, pois permite que se encontre uma certeza, se estou duvidando significa que estou pensando, portanto, não posso duvidar que penso. Aliás, para duvidar preciso pensar, surge,então, a primeira certeza: se eu só posso duvidar pensando, e se eu estou duvidando é porque estou pensando. O pensamento é, para Descartes, uma atividade autofundante: sua existência resulta da própria atividade.
53) C
54) D
55) C
Resposta dos exercícios da Unidade 6 (página 46 e 47) - Empirismo
Do exercício 56 a 58 o assunto é sobre o Iluminismo. Como tal assunto ainda não foi visto não divulgarei o gabarito.59) A
60) C
61) B
62) C
63) B
64) D
65) Para Hobbes, o contrato é firmado pelos homens naturais em si, que outorgam a um terceiro o poder soberano, sendo a instituição desse apenas a conclusão do contrato. o Estado é instituído, quando uma multidão de homens escolhe um representante e aceita todos os seus atos e decisões como se fossem seus atos e decisões. Assim, em Hobbes os seres humanos, com o objetivo de preservar suas vidas, transferem a outro homem ou assembleia a força de coerção da comunidade; troca voluntariamente a liberdade que possuíam no estado da natureza pela segurança do Estado - Leviatã.
Para Locke, os seres humanos concordam em estabelecer a sociedade política - civil - com o objetivo de preservar e consolidar os direitos que já possuíam no estado de natureza, - direito à vida, à liberdade, e aos bens. Locke acredita que no estado civil os direitos naturais inalienáveis estarão mais bem protegidos sob o amparo da lei, do arbítrio e da força do corpo político unitário.
66) Idem do exercício de 56 a 58. O assunto ainda não foi visto e não passarei o gabarito.
67) a) Porque para ele, que é um contratualista absolutista, os indivíduos são todos iguais no poder e na força de lutar uns contra os outros para assegurarem sua própria sobrevivência e liberdade e isso é o estado da guerra vigente (estado da natureza), que gera incerteza, desconfiança, insegurança e caos (não há paz). Somente se renunciam ao uso do próprio poder e da própria força, transferindo tal uso para um governante (poder público), ou seja, somente se pactuam uns com os outros, criando o poder soberano que esteja acima de todos e a todos que possa governar, é que produz a ordem e a segurança que pode acabar com o caos.
b) Porque para Hobbes, o pacto ou contrato, em que todos transferem o poder ao governante como monopolizador do uso da força, produz a passagem ou transformação dos indivíduo, de um estado de natureza (como o estado de guerra de todos contra todos) para um estado civil ou sociedade política (como estado de lei e ordem). Isso significa, ao mesmo tempo, a passagem para uma situação em que exista um poder soberano legítimo (público), que não existiria sem o consentimento dos súditos.