Como comentado em sala de aula, o Brasil é campeão no uso de agrotóxico na produção de alimentos. Agora, uma nova lei visa substituir o nome agrotóxico da lei. O novo nome passa a ser produto fitossanitário.
Qual a necessidade de mudar o nome? Somente para retirar a imagem negativa do nome agrotóxico e continuar vendendo no mercado do Mercosul. O interesse por lucro se sobressai da qualidade de vida dos brasileiros.
Com a mudança do nome isto de fato terá alguma diferença na vida dos brasileiros? Infelizmente não. Continuaremos comendo comida com elevados índices de agrotóxico, ou melhor, de produtos com fitossanitário.
Notavelmente devemos agradecer ao senador Daria Berger (PMDB-SC), relator da proposta, e o autor da proposta, o senador Álvaro Dias (PV-PR), por terem "mudado" nossas vidas.
Parlamentares brasileiros aprovam retirada do termo "agrotóxico" de lei
O projeto tem objetivo de facilitar os negócios de produtos brasileiros no Mercosul, alinhando as nomenclaturas usadas pelos produtores agrícolas brasileiros e os de países vizinhos”, informa nota divulgada pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA). O senador Daria Berger (PMDB-SC) foi o relator da proposta apresentada por Álvaro Dias (PV-PR).
Na justificativa para a apresentação do projeto, Dias diz que o nome “agrotóxico” é “utilizado de maneira ardilosa” para prejudicar a imagem do setor rural. “O simples uso da palavra agrotóxico moldurando os produtos fitossanitários, já representa uma campanha de marketing negativa para a produção rural”, diz ele.
Na avaliação do senador, a mudança do nome e sua padronização com o que é adotado no Mercosul favorece o ambiente de negócios com o poder público. “Melhorar as condições de competição para os produtores do Brasil é de fundamental relevância”, diz o parlamentar.