30/05/2016

Leituras: "Semana de muita chuva para o PR, SP e MS" e "Junho começa congelante no centro-sul do BR"

Compartilho com vocês duas matérias do Climatempo que pode ajuda-los a entender melhor a matéria de climatologia:



1) Semana de muita chuva para o PR, SP e MS (leia aqui)
2) Junho começa congelante no centro-sul do BR (leia aqui)


Ambas notícias foram publicadas hoje, dia 30/05. Para acompanhar o Climatempo no facebook curta a página deles (aqui)

1) Semana de muita chuva para o PR, SP e MS

A primeira matéria trata sobre a massa de ar polar que está trazendo grande instabilidade na região sudeste brasileira e  aumentando a pluviosidade (leia-se chuva). A previsão é que área de instabilidade diminua ou se afasta da região sudeste a partir de sexta-feira, dia 03/06. Outro detalhe é que a previsão de chuva de maio está acima da média histórica no PR, SP e MS e torna-se preocupante pelos riscos que pode gerar. 

Fonte: Climatempo. "O mapa mostra a anomalia (diferença em relação à média) da chuva sobre parte do centro-sul do Brasil em maio até o dia 29. Os tons de azul indicam chuva acima da média" (explicação do Climatempo) .
Ainda na mesma matéria tem um vídeo no final com explicação da meteorologista Josélia Pegorim sobre o momento atual. Estes videos são excelentes para compreender melhor a matéria climatologia. 

Acesse a matéria completa aqui

2) Junho começa congelante no centro-sul do BR

Essa segunda matéria explica que o mês de junho começará congelante na região centro-sul brasileira. Nessa região no começo de junho a intensificação do frio implicará em temperaturas negativas, o que pode formas as neves. Isto na região sul. 

Possivelmente, no começo de junho teremos um frio maior do que tivemos em abril e no sudeste podemos ter um frio abaixo dos 20º C. Perceba como nesse ano estamos bem atípicos tendo constantemente avanços de frente fria e chuvas. 

No final desta matéria também tem um vídeo da meteorologista Josélia Pegorim explicando sobre essas primeiras semanas de junho. 

Acesse a matéria completa aqui

Outras postagens para o 2º ano:



29/05/2016

Questão da Palestina e do Estado de Israel

1. Introdução

Antes de entender o problema político entre Palestina e Israel é necessário recuperar a história da região da Palestina. Em primeiro lugar, a palestina é a região próxima da costa leste do Mar Mediterrâneo. Atualmente, as áreas palestinas são a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.

2. O processo histórico

A região da Palestina desde a Antiguidade vem sendo palco da ação de potências que se sucedem com o passar do tempo. 

A seguir uma cronologia dos acontecimentos envolvendo os palestinos e sua guerra contra os judeus em busca da Palestina. 

1517 até 1917 - o território da Palestina é controlado pelo Império Turco-Otomano.

1918 - o território passa a ser controlado pelos Ingleses. Na região a principal ocupação era do povo árabe, embora, vários grupos de judeus começaram a se instalar na região com o intuito de conquistar a “terra prometida”, conforme o texto do Velho Testamento (ver o sionismo). 

O Sionismo surgiu no século XIX e foi um movimento político e religioso que lutava pela criação de um Estado judeu 


1946 - A Inglaterra renúncia o seu mandato sobre a Palestina

1947 - A ONU decidi criar o Estado de Israel a partir do Plano de Partilha na Palestina, com a intenção de assentar judeus no território dos árabes. A partilha previa uma divisão de estaduo Judeu com 55% da Palestina e um estado árabe em 44% e uma zona internacional como Jerusalém e Belém.  Os sionistas aprovam o plano e os árabes recusam


3. O conflito árabe-israelense





Com a criação do Estado de Israel, em 1948, foi estabelecido pela ONU um espaço para a criação de um Estado de menor dimensão para os árabes palestinos. Estes, por sua vez, não aceitavam dividir a Palestina com os judeus,o que proporcionou diversos conflitos. A seguir destacamos:

1956 - Guerra de Suez - guerra de Israel (com apoio da França e da Inglaterra) contra a nacionalização do porto no Egito


Ver mapa da importância do canal de Suez (clique aqui

1959 – Criado a Al-Fatah, o Movimento de Libertação Nacional da Palestina

1964 - criação da Organização pela Libertação do Estado da Palestina (OLP), única representante legal dos palestinos. Yasser Arafar, líder da Al-Fatah, também era da líder da OLP.

1967 - Guerra dos Seis Dias - em que Israel tomou terras de três países árabes, alegando defender-se de um ataque iminente. Os territórios e os países são: a Faixa de Gaza e a Península do Sinai, do Egito; a Cisjordânia, da Jordânia; e as colinas de Golã, da Síria;


Podemos perceber pelos mapas que a palestina perdeu seu território e encolhido. Veja no final desta postagem um gif que mostra o recuo das terras palestinas e o avanço das terras israelenses.  

1973 - Guerra do Yom Kippur - tentativa do Egito, Síria e Jordânia de retomar os territórios ocupados em 1967; dessa guerra originou-se a primeira crise do petróleo (1974);

1982 - invasão do Líbano, com ocupação israelense do sul do país, a pedido do então presidente libanês, o que transformou o pequeno vizinho de Israel num palco de guerra contra a Síria e com grupos palestinos que, de bases no sul do Líbano, atacaram o norte de Israel;

1987 – Intifada, ou, a “guerra das pedras”, foi a ação popular palestina contra a presença israelense nos territórios de Gaza e Cisjordânia na luta pelo Estado Palestino. Nesse momento surge o Hamas, cuja palavra significa em árabe Movimento de Resistência Islâmica.
Consequência: autoridades israelenses e palestinas iniciaram conversações de paz gerando o Acordo de Oslo.


1993 – Acordo de Oslo – Reunião com os líderes Rabin (Israel), Bill Clinton (EUA) e Yasser Arafat (Palestina), tendo as seguintes consequências:  
-Criação da Autoridade Nacional Palestina (AP ou ANP), que substituía a OLP, sobe liderança de Yasser Arafat. Nesse período ganha força as organizações como FATAH na Cisjordânia.
-Início do acordo para a efetivação da criação do Estado Palestino na faixa de Gaza e na cidade de Jericó na Cisjordânia.
-Retirada gradativa de tropas israelenses na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Atritos que impulsionaram outros conflitos: a demora em devolver os territórios e retirar os israelenses.

1995 - Assassinato de Rabin por um fanático judeu em 1995 por ter “supostamente traído” Israel – A população israelense é em geral contra o acordo.

Situação de Jerusalém: os palestinos exigem que a capital de Israel seja partilhada também. É relevante destacar que Jerusalém é o berço das três religiões monoteístas, e alvo de interesse e ainda que a capital pertencia a Palestina no Plano de Partilha de 1947.

2000 – Nova ação popular contra o exército– 2ª Intifada – Aumento de ataques terroristas – construção do muro que separa a Cisjordânia de Israel (o muro tem 600km de extensão e 8 metros de altura)

2004 – morte do líder árabe, Arafat. Na palestina o grupo Hamas se populariza e substitui a liderança. Nesse momento aumentam-se os ataques terroristas.

2009 – Hamas lança mísseis e foguetes sem alvo específico em Israel, causando mortes e ferimentos na população. Israel invade Faixa de Gaza e revida tendo uma ação desproporcional de forças e matando milhares de árabes e destruindo prédios, escolas, hospitais. Este ataque israelense foi mundialmente repudiado devido a sua força desmedida.

2010 – Israel pretendeu construir novos assentamentos judaicos, o que contradiz o acordo de Paz de 1967 e gerou críticas de diversos líderes políticos, como Barack Obama dos EUA.

O Brasil e a Argentina reconhecem a legitimidade do Estado Palestino segundo as fronteiras do Plano da Partilha de 1947. São praticamente 100 países que reconhecem a existência da Palestina enquanto país.  (http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/os-paises-que-reconhecem-a-palestina-como-estado)


2014 – em junho de 2014, três jovens israelenses que pediam carona na região da Cisjordânia, que tem o governo controlado pela Al-Fatah, foram raptados e mortos. Israel invadiu a Faixa de Gaza, local do grupo Hamas, cujo grupo havia estabelecido um acordo com a Fatah da Cisjordânia. Da Cisjordânia eram lançados misseis em direção à Israel. Em agosto foi estabelecido um acordo de paz. 





Fontes: 

CONFLITO NA PALESTINA: REVISÃO DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS
A história da Palestina


Outras postagens: 


Atualização do quadro de avisos:clique aqui.



28/05/2016

Oriente Médio: Quadro socioeconômico

Alta diversidade étnica

É necessário entender que o Oriente Médio tem uma alta diversidade étnica. Lembre-se que etnia significa:
"População ou grupo social que apresenta relativa homogeneidade cultural e linguística, compartilhando história e origem comuns" (Dicionário Aurélio Século XXI)

De 16 países do Oriente Médio, 11 países são de origem árabe e o restante são o que chamamos de países não-arábes.

Os principais países árabes são Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Síria e Palestina (deste parte dela é composta por judeus)

O grupo de não-arábes, maioria populacional no Oriente Médio, é formado por Turquia (otomano), Irã (persas), Afeganistão (pashtuns, tadjiques, Azarás e Uzbeques)

Além desses temos os curdos que não possuem um país autônoma e habitam diversos territórios como a Turquia, Síria, Armênia, Iraque e Irã. Atualmente, está tendo 

A população total do oriente médio é de 300 milhões de habitantes em 16 países. Somente em Israel tem 7 milhões de habitantes, sendo 5 milhões de judeus e quase 2 milhões de árabes. 

Homogeneidade religiosa

O Oriente Médio é o berço das três principais religiões monoteístas. É relevante saber suas principais diferenças.  
  • Judaísmo - Professada pelos israelenses, é uma das mais antigas religiões da Terra (possui mais de 50 séculos de história)
  • Cristianismo – Concentração na Europa. Dividida em: Catolicismo romano, Catolicismo ortodoxo e Protestantismo.
  • Islamismo – São os chamados muçulmanos. Dividido entre sunitas e xiitas.

Sunitas: representa a maioria do povo islâmico

Xiitas: minoria do povo islâmico mas concentra-se no Irã e Iraque



Entenda a expansão do cristianismo e do islamismo no Oriente Médio 







Vídeo – entenda a diferença entre xiitas e sunitas


ISLAMISMO: Sunitas e Xiitas



Vídeo – Iraque: xiitas, sunitas e curdos


A origem do conflito religioso no Oriente Médio é antiga conforme veremos nas próximas aulas. Em geral, podemos destacar como os principais conflitos:

Xiitas iraquianos X minoria sunita
Judeus X árabes palestinos
Libaneses cristãos X Libaneses muçulmanos

Aspectos econômicos

O Oriente médio tem pouca produtividade agrícola devido aos desertos, ao clima quente e seco e da constante falta de água. Porem algumas regiões se destacam em alguns produtos. Por exemplo, na região da mesopotâmia a produção destacada é o arroz, trigo e cana-de-açúcar. Na região de clima mediterrâneo é destaque a oliveira e a videira, no Líbano e Síria, o fumo e o figo, na Turquia, e a tâmara e o damasco, no Iraque.   

A pecuária na região é simplesmente de pastoreio em áreas estépicas e oásis das regiões desérticas, com a criação de carneiros, cabras, camelos e dromedários.

A maior atividade econômica é relativa ao comércio e serviços. A atividade industrial
Israel se destaca na região pela produção industrial e da utilização de técnicas avançadas de produção agrícola com irrigação obtida de poços artesianos, das águas do Rio Jordão e do Mar Morto, mediante o processo de dessalinização. O Deserto de Neguev, no sul de Israel, é hoje produtor de frutas cítricas, cereais e flores.

O grande destaque do Oriente Médio é a produção petrolífera que é responsável pelo fornecimento de 1/3 da produção mundial.

A região tem sua abundancia petrolífera devido a uma dobra tectônica que provocou o aparecimento na superfície um imenso lençol petrolífero formado numa área de acumulação marinha.

OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) foi criada em 14 de setembro de 1960, na Conferência de Bagdá. 

A OPEP é uma organização intergovernamental que tem como objetivo a centralização da elaboração das políticas sobre a produção e venda do petróleo dos países integrantes. 

Ao todo os países membros da OPEP controlam 2/3 da produção de petróleo.

 A sede da organização está localizada em território neutro como a Viena, na Áustria.

Atualmente, os países membros da OPEP são: Argélia, Angola, Equador, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. A Indonésia suspendeu a sua adesão em janeiro de 2009.

Obs: os países sublinhados são os pertencentes ao Oriente Médio. 

Os doses países membros da OPEP.
Organização dos Países Exportadores de Petróleo, criada em 14 de setembro de 1960, se esforça para manter sua influência apesar de suas divisões e das crises do mercado energético. 

Em inglês a organização é chamada de Organization of the Petroleum Exporting Countries (OPEC). Acesse a página da OPEC aqui


Fontes:




Uol -  Entenda o conflito entre Sunitas e Xiitas - https://www.youtube.com/watch?v=muKwBYACLNc

Guia do Estudante - Islamismo: Como surgiu a divisão entre sunitas e xiitas - http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/confira-como-surgiu-divisao-sunitas-xiitas-696521.shtml


Atuação das massas de ar e as precipitações

1. Introdução

Primeiramente é necessário entender que a massa de ar consiste em porções de ar da atmosfera que possuem características particulares de temperatura, pressão e umidade.

As massas de ar podem ser quentes ou frias, e dessas ainda podem ser secas ou úmidas.

Á medida em que uma massa de ar se desloca esta perderá suas características iniciais e adquirirá outras, dependendo da massa de ar predominante. Nesse caso, o encontro entre duas massas de ar opostas (quente ou fria) ocorre as frentes. As frentes são uma faixa de transição entre o ar quente e ou frio onde o ar predominante prevalece. Por exemplo: na frente quente o ar quente é predominante e na frente fria o ar frio é predominante.


Trecho retirado de Geografando (14/06/16):
Massas de ar são porções ou volumes da atmosfera que possuem praticamente as mesmas características de pressão, temperatura e umidade por causa de sua localização e são bastante espessas e homogêneas.
Duas massas de ar, ao se encontrarem, não se misturam como seria de se esperar, pelo contrário, elas mantêm as características adquiridas no local de origem. Isso faz com que surja uma “frente” ou uma “descontinuidade” ao longo da zona limítrofe das massas de ar (é o que chamamos de “frente fria”, por exemplo, quando duas massas de ar frio se encontram). De qualquer forma, quando uma massa de ar cruza uma região ela causa uma mudança brusca na temperatura por causa da substituição de um ar pelo outro.
O clima e o tempo brasileiro estão diretamente vinculados ao deslocamento das massas sobre o território, gerando secas, chuvas, quedas na temperatura, etc.

A consequência do encontro entre massas de ar e das frentes ocasiona a precipitação atmosférica. Uma precipitação atmosférica é  formada pela condensação do vapor de água contido na atmosfera sendo produzida no estado líquido (chuva), sólido (granizo e  geada).


Em geral temos 5 massas de ar atuantes no Brasil.
  1. Massa Equatorial Atlântica (mEa)
  2. Massa Equatorial Continental (mEc)
  3. Massa Tropical Atlântica (mTa)
  4. Massa Tropical Equatorial (mTe)
  5. Massa Polar Atlântica (mPa)




A seguir veremos a classificação desses tipos de massas de ar:

1. mEa – Massa Equatorial Atlântica
-Quente e Úmida
-Atuação parte do Norte e Nordeste brasileiro
-Ao encontro com a mPa, provoca chuvas de frentes ou frontais, com alta intensidade.

2. mEc – Massa Equatorial Continental
-Quente e Úmida
-Forma-se na região amazônica – região de baixa pressão
-Provoca chuvas na Amazônia e em boa parte do país durante vários meses do ano.

3. mTa – Massa Tropical Atlântica
-Quente e úmida (mas pode ser fria e úmida e quente e seca)
-Predomínio próximo ao Trópico de Capricórnio e se estende ao litoral e interior das regiões Sul e Sudeste.  
-A região Sudeste contribui para a formação de chuvas orográficas (ou chuvas de relevo) durante o verão.

4. mTc – Massa Tropical Continental
-Quente e Seca
-Oriunda da região do Chaco (na Argentina, Paraguai e Bolívia) 
-Resultado do grande aquecimento no verão
-Massa de ar quente e seca, instável com atividade convectiva intensa até 3000 m

5. mPa – Massa Polar Atlântica
-Fria e Úmida
-Provoca o declínio de temperatura no nordeste e consequentemente provoca as chuvas de frente.

2. A atuação das massas de ar no verão e inverno


No verão há o predomínio dos ventos alísios, que sopram ao norte e ao sul do Equador e vem carregados de umidade causando chuvas conectivas. No nordeste os ventos são oriundos das massas Equatorial Continental (mEc) e no sudeste oriundo da massa Tropical Continental (mTc).  

Em geral no verão temos o predomínio de uma massa de ar quente e úmida.

No inverno a massa predominante é o mPa. Avança em duas regiões: a primeira segue até o litoral do nordeste e segundo penetra no interior do continente e atinge o Planalto Central e até na Amazônia (causa a friagem: queda brusca de temperatura).
Em geral no inverno temos uma massa de ar fria e seca.  

Clique na imagem para ampliar

Ventos alísios nordeste e sudeste 

3. Umidade do ar


O ar atmosférico contém vapor d’água, oriunda das superfícies oceânicas, da evaporação das águas continentais ou ainda dos vegetais (evapotranspiração), sendo que a quantidade de vapor varia de acordo com a temperatura do ar.

A massa atmosférica sofre variação de umidade, podendo chegar até a um ponto de saturação, a uma determinada temperatura.

Ponto de saturação: é a quantidade de vapor d’água (em gramas) contido no ar atmosférico (m3) em dado momento.

4. Precipitações

"A precipitação é a deposição de água para a superfície da Terra, sob a forma de chuva, neve, gelo ou granizo" (leia aqui)

Tipos de precipitações:

  • chuva (líquida),
  • neve (cristais),
  • gelo (água congelada), chuva gelada,
  • orvalho (condensação em superfícies
No nosso caso veremos apenas a precipitação pluvial, ou seja, a chuva. Veja na imagem os tipos de chuvas: conectivas, frontais e orográficas. 




Em geral, o Brasil tem altos níveis de chuvas, tendo em média 1.000 mm de chuva por ano. É importante identificar as regiões onde ocorre excepcionais chuvas com 3.000 mm, alta pluviosidade como 2.000 mm e as regiões com menos de 1.000 mm de chuvas.


Áreas com mais de 3.000 mm de chuvas são:
  • Serra do Mar,
  • Litoral do Amapá,
  • Ilha de Marajó;
  • Amazônia Oriental

Quatro áreas destacam-se por apresentar alta pluviosidade, chegando a 2.000 mm anuais:
  • Litoral da Amazônia;
  • centro -ocidental da Amazônia;
  • Litoral da Bahia;
  • Serra do Mar e Planalto Meridional
Abaixo de 1.000 mm:
  • Sertão Nordestino, como Juazeiro (Bahia), com 502 mm
  • Vale do Rio São Francisco, como Cabaceiras (PB) com 278 mm.  

O fator explicativo para o baixo índice pluviométrico das duas regiões no nordeste deve-se por causa do relevo que é um obstáculo para os ventos alísios. Sobre este ponto é relevante destacar o Planalto da Borborema e sua barreira natural que impede que os ventos alíseos provoque chuvas na região do semi-árido brasileiro


O Planalto da Borborema está situado na região do Agreste (veja aqui um outro mapa)


Compare:

Compare as regiões com baixo índice de anual de pluviosidade de 1.000 m com as seguintes regiões: 

Em Presidente Prudente, extremo sudoeste de São Paulo, a média anual de pluviosidade de Presidente Prudente é 1.254,9 mm (1)

Em Rancharia, São Paulo, a média anual de pluviosidade é de 1.285,2 mm (2).

Em São Paulo, capital, a média anual de pluviosidade é 1.443 mm (3). 

Fontes:
(1) - Sobre a pluviosidade de Presidente Prudente  (2a opção: Climatempo)
(3) - Sobre a pluviosidade em São Paulo, capital. 

Outras postagens:

Materiais de apoio 

O grande Chaco: entenda o que é o Chaco

Chuva conectiva


O que é uma frente fria





25/05/2016

Preconceito e discriminação

Nesta postagem compartilho matérias de jornais e vídeos sobre a atividade que fizemos em aula que trata sobre o Preconceito e Discriminação de vários grupos étnicos. 

Preconceito é quando opinamos sobre algo ou alguém sem ter o conhecimento. Dessa forma, fazemos uma desqualificação da pessoa ou ideia sem conhece-la. 

Discriminação é parecido com preconceito, porém, é um ato negativo que separa ou distingue uma pessoa ou grupo. Quando não queremos sentar ao lado de uma pessoa no ônibus por causa da cor da pele ou vestimenta isto é uma discriminação. 

Na aula de hoje abordamos o tema de preconceito sofrido pelos indígenas. Lembrando que tem a atividade para ser entregue na próxima segunda-feira, dia 30/05 (faça o download da atividade aqui). Além desta atividade foi combinado a realização das páginas 14,15, 16 e 17 para a próxima aula (obs: não foi explicado o assunto dessas atividades mas a ideia é que os alunos resolvam em casa para adiantarmos as próximas aulas. Portanto, caso tenha dúvidas nos conferiremos na próxima aula).

Outros assuntos que abordamos na aula foi sobre o preconceito 

Leiam as seguintes matérias citadas na aula:


1. 'Índio de gravata sofre preconceito', diz advogado indígena em MS - Nesta matéria comenta o caso do índio advogado que é confundido como pastor ou vendedor por usar terno e gravata. 



2. Índios combatem o preconceito - Entenda os outros preconceitos sofridos pelos índios, como no emprego, saúde e escola. 



3. Preconceito racial  - Entenda a definição de preconceito e o caso do preconceito racial contra os negros. 


5. Mulheres receberam 74,5% do salário dos homens em 2014, aponta IBGE - Dados de 2014 que mostra que renda média dos homens na mesma idade foi de R$ 1.987 e das mulheres R$ 1.480. Este é apenas um exemplo da desigualdade. 


6. Feminismo para leigos -"Feminismo não prega ódio, feminismo não prega a dominação das mulheres sobre os homens. Feminismo clama por igualdade, pelo fim da dominação de um gênero sobre outro. Feminismo não é o contrário de machismo. Machismo é um sistema de dominação. Feminismo é uma luta por direitos iguais".

7. Bolsonaro diz que não pagaria a mulheres o mesmo salário dos homens - Não comentei em aula sobre este caso mas o discurso do deputado Jair Bolsonaro é repugnante e o mesmo é um machista declarado. Foi atribuido que Bolsonora justifica a diferença de salário por que a mulheres engravidam e tem que ser afastadas do trabalho por motivo de saúde. Neste caso o deputado Bolsonario negou que tenha dito isto.


Os vídeos citados em aula


1. Citei o caso do preconceito racial do apresentador Danilo Gentili sobre a senadora do Piauí, . 
Texto de Dead Fish sobre o caso e o vídeo: 

"O que alguns chamam de "politicamente incorreto", nós chamamos de racismo e preconceito mesmo.
.
Ronald Rios explica (didaticamente, pra você que possa ter algum tipo de dificuldade na compreensão) sobre o racismo (constantemente presente nas falas) daquele humorista. 

O vídeo é rápido e de fácil assimilação, portanto, não vai doer se houver um pouco de reflexão sobre padrões que estão aí estabelecidos e começar a desconstruir o babaca que há dentro de você".




Link do youtube: https://www.youtube.com/watch?v=78VouISXpaY

2. Pesquisa revela desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho



3. Por que ele recebeu mais se trabalhamos igual?

Texto do Tudo sobre minha mãe no facebook

Imagine como a sua filha se sentiria se ganhasse uma "mesada" menor do que o seu filho? Neste Dia Internacional da Mulher, um banco australiano resolveu fazer um vídeo mostrando a reação de crianças sobre um assunto sério: o quão injusta é a diferença salarial entre homens e mulheres (Pra quem tem dúvidas, no Brasil, a última pesquisa do IBGE mostra que as mulheres recebem, em média, 74,5% do rendimento do trabalho dos homens). Que o futuro das nossas filhas seja de mais igualdade e menos desrespeito!




Novas capas no blog:

Hoje atualizei as capas dos novos trabalhos recebidos sobre Preconceito:
http://professorleandronieves.blogspot.com.br/p/dese.html


Acompanhe os conteúdos de aula

Acompanhe os conteúdos de aula nesse link permanente: 

Dica: salve este link para acompanhar as atualizações.